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Mulher é morta queimada por rir da impotência do parceiro durante relação sexual

Foto: Reprodução

Sibele Aparecida Staroi, 34 anos, foi estrangulada e teve seu corpo queimado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Ela foi morta pelo motorista Romeo Francisco dos Santos Junior, de 33 anos, que trabalhava para um aplicativo de carona.

O caso foi solucionado pela polícia em menos de 20 dias e o homem foi preso na tarde desta segunda-feira (10) no bairro Afonso Pena.

De acordo com o delegado Michel Teixeira Carvalho, as investigações iniciaram logo após o conhecimento do fato e diversas imagens de câmeras de segurança foram colhidas. “Tivemos acesso às imagens da vítima caminhando cambaleante pela rua, enquanto um veículo Meriva prata estacionava perto dela”, disse.

Segundo ele, o veículo era conduzido pelo motorista Romeo, que estava trabalhando para o aplicativo naquela madrugada e teria recebido uma chamada na região.

“Ele abordou a moça e, mesmo sabendo que ela não era sua cliente, a colocou no carro e os dois ficaram conversando e transitando por algumas ruas até decidirem ir em um drive-in, no bairro Boqueirão, para usar cocaína e tentar manter relações sexuais. Temos imagens do carro trafegando, entrando no local e saindo dele”.

Veja a entrevista com o suspeito de assassinar Sibele:

O suspeito contou à polícia que não conseguiu manter relações com Sibele devido ao efeito provocado pelos entorpecentes. “A vítima começou a rir e debochar dele, motivo pelo qual se irritou e esganou Sibele, ainda dentro do veículo. Ao perceber que ela estava morta, o motorista decidiu, então, ocultar o corpo em uma área rural do município de São José dos Pinhais”.

Antes da ocultação do cadáver, imagens mostraram o suspeito passando em um posto de combustíveis para comprar etanol. “Ali, ele também comprou um guaraná na loja de conveniência, com muita tranquilidade”, comentou o delegado.

Depois das compras, o motorista seguiu até uma região rural do município de São José dos Pinhais, onde foi flagrado novamente por câmeras à procura de um local “adequado” para ocultar o corpo e queimá-lo.

O indivíduo não reagiu à prisão e confessou o crime. Segundo o advogado de defesa, Ralph D. Moreira, isso pode ajudar a diminuir a pena.

“Ele veio prontamente à delegacia e não escondeu nada. Disse que a mulher tentou puxar suas partes íntimas e que ele não suportou a dor, pegando na garganta da moça, sem achar que ela morreria. Agora, vamos cogitar o pedido de revogação da prisão temporária e fazer sua defesa, pois queremos que ele receba o atenuante da confissão, do fato de não ter ocorrido estupro e ainda de estar completamente drogado”, explicou.

Sibele foi encontrada morta às margens do Rio Miringuava, na Rua Teófilo Negoseki, no início da tarde de 15 de junho. Ela estava nua da cintura para cima e apresentava parte do corpo carbonizado. Além disso, tinha sinais de estrangulamento no pescoço e uma fratura no pé esquerdo.

A vítima morava no bairro Barreirinha, em Curitiba, tinha duas filhas de oito e 14 anos, e trabalhava em uma grande rede de salões de beleza da capital. Ela foi vista pela última vez na noite anterior saindo de uma casa noturna sertaneja em Curitiba acompanhada de um rapaz.

Fonte: Diário7

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