-Publicidade-
Início Destaque Preço médio da gasolina sobe para R$ 5,32 em Rondônia, diz ANP

Preço médio da gasolina sobe para R$ 5,32 em Rondônia, diz ANP

Valor corresponde ao cobrado nos postos até 25 de fevereiro, quando Agência fechou levantamento no estado.

O Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado na terça-feira (28), indica que a gasolina ficou 1,7% mais cara em Rondônia na última semana de fevereiro.

Entre 18 e 25 de fevereiro, o valor médio da gasolina subiu de R$ 5,20 para 5,32 nos postos. O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.

O aumento do combustível nas bombas ocorreu antes mesmo do governo federal anunciar a volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol.

Entre 18 e 25 de fevereiro, o preço do etanol caiu de R$ 6,85 para R$ 6,79, em média. Isso equivale a uma queda de 0,87% por litro para o motorista, se mantendo abaixo dos R$ 7 pela segunda semana seguida.

Já o etanol reduziu de R$ 4,53 para R$ 4,52 na quarta semana de fevereiro.

Entenda a reoneração

 

A cobrança de PIS/Cofins e Cide sobre combustíveis estava suspensa desde março do ano passado. A suspensão deveria ter durado somente até o fim de 2022.

Porém, em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou a isenção de impostos federais para a gasolina e para o etanol até 28 de fevereiro. No caso do diesel, a desoneração foi estendida até 31 de dezembro deste ano.

A decisão, tomada na segunda-feira (28), foi pela volta da cobrança dos impostos, mas numa fórmula em que fosse mantida a arrecadação esperada, de R$ 28,9 bilhões, sem prejudicar tanto o consumidor.

Segundo o governo federal, a reoneração por litro será de:

  • R$ 0,47 para a gasolina
  • R$ 0,02 para o etanol

 

Esse imposto terá duração de quatro meses. Depois, caberá ao Congresso decidir se o tributo vai continuar ou deixar de existir.

A fórmula, contudo, só foi detalhada nesta terça pelo governo, mais de 24 horas depois do anúncio do retorno da cobrança dos impostos.

Política de preços

 

Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.

A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.

Comentários

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Sair da versão mobile