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6 dicas para evitar ofertas falsas na Black Friday

Pessoas mal-intencionadas aproveitam a ocasião para disseminar suas "ofertas falsas"

Nesta sexta-feira (23) acontece uma das mais importantes datas do varejo brasileiro, a Black Friday 2018. Muitas pessoas estão ansiosas para conferir as ofertas e os descontos de grandes marcas, em sites e aplicativos. No entanto, os cibercriminosos também estão cientes do grande número de acessos feitos por usuários atrás de boas oportunidades de compras online. Assim, pessoas mal-intencionadas aproveitam a ocasião para disseminar suas “ofertas falsas”.

Os cibercriminosos parecem ter aprendido, com aqueles que vendem produtos falsificados nas ruas, que para vender basta fazer algo que pareça ser o mais real possível. Por isso, geralmente, as ofertas falsas são semelhantes com os anúncios reais. Luis Corrons, evangelista em segurança da Avast, compartilha seis dicas para as quais os consumidores devem estar atentos e, com isso, evitar transações falsas na web:

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1. Alguns preços são bons demais para serem verdade

É sempre sensacional encontrar ótimos descontos. Os consumidores devem ser cautelosos com as ofertas muito abaixo do preço de mercado, pois podem se tratar de ofertas não confiáveis.

2. Consumidores devem estar cientes daquilo que é desconhecido

Seja nas redes sociais ou em um anúncio online, os consumidores devem ser cuidadosos quando se trata de uma loja desconhecida, especialmente se estiver promovendo a venda de produtos a preços ridiculamente baixos. Antes de se arriscar com uma loja online desconhecida, o consumidor deve pesquisar para saber mais sobre ela, buscando pelo site da loja ou por suas mídias sociais. Além disso, os consumidores devem ler as avaliações e os comentários que as outras pessoas escreveram sobre o fornecedor. Caso não seja possível encontrar avaliações positivas e se o site ou o perfil da loja não parecer ser de um estabelecido ou de um profissional nas mídias sociais, então, as pessoas devem optar por lojas mais conhecidas e confiáveis.

3. E-mails de phishing

Nessa época, as caixas de entrada de e-mails costumam ser bombardeadas com descontos, promoções e anúncios. Por essa razão, é compreensível que algumas ofertas de phishing possam enganar as pessoas. Muitos e-mails de phishing incluem links para sites maliciosos, que parecem ser reais e que são difíceis de serem reconhecidos como falsos.

É sempre mais seguro inserir URLs diretamente no navegador, evitando clicar em links e anexos incluídos em e-mails promocionais. O mesmo cuidado deve ser aplicado não apenas às lojas online, mas também para os bancos e outras intuições financeiras.

4. Os usuários devem pagar de forma responsável

Os consumidores devem ficar de olho na existência do cadeado HTTPS verde, que aparece ao lado do endereço do website na barra do navegador. O HTTPS é um protocolo que criptografa os dados enviados pela web. As pessoas não devem inserir os seus dados pessoais e as suas informações financeiras em uma página que não tenha o cadeado HTTPS.

Além disso, caso uma loja não aceite pagamentos com cartões de crédito e, ao invés disso, solicite criptomoedas, provavelmente ela não é segura. Os cartões de crédito não apenas ajudarão os consumidores a acompanhar as suas compras, mas oferecerão às pessoas a opção de denunciar uma cobrança fraudulenta para que possam receber o dinheiro de volta.

5. Os aplicativos não estão imunes

Embora as lojas oficiais de aplicativos, como Google Play e a App Store, realizem verificações de segurança antes de permitirem a disponibilidade de um aplicativo no mercado, é importante estar atento às falsificações. Há algum tempo atrás, a Avast encontrou aplicativos falsos na Google Play Store, utilizando logotipos e nomes de desenvolvedores parecidos ou idênticos com os aplicativos populares, para enganar as pessoas a fazer o download. Na maioria dos casos, os aplicativos falsos são projetados para roubar dados pessoais, porém alguns aplicativos vão além e interceptam SMS para abusar de códigos de autenticação de dois fatores ou, então, exibir páginas de login falsas sobrepostas em aplicativos de bancos, enganando os usuários a informar as suas credenciais de login bancário. Os compradores devem sempre verificar se estão fazendo o download de aplicativos legítimos. Para isso, basta visitar o site da loja oficial e baixar o aplicativo de lá.

6. Esteja seguro ao usar redes Wi-Fi públicas

Fazer compras em qualquer lugar para economizar tempo pode ser conveniente, mas pode expor as pessoas a riscos se isso for feito usando o Wi-Fi público. As redes Wi-Fi públicas são um ponto de entrada fácil para os ataques dos cibercriminosos e a maioria dos usuários não percebe que todas as informações pessoais transferidas, por meio dessas redes abertas e desprotegidas, se tornam indefesas. Para proteger os dados dos usuários, a Avast recomenda que as pessoas utilizem uma Rede Privada Virtual (VPN), ao se conectarem com as redes Wi-Fi públicas. Uma VPN é capaz de criar uma conexão criptografada segura, direcionando o tráfego para um servidor proxy. A conexão criptografada protege os dados das pessoas, evitando que os invasores acessem ou até alterem as comunicações pela Internet.

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