Amanda Ribas tem sido uma lutadora ativa no UFC. Depois ser liberada da suspensão por doping em maio de 2019 – ou seja, há um ano e três meses -, ela já esteve no octógono em quatro combates. Venceu todos eles. Vinda de vitória contra Paige VanZant ainda no primeiro round há menos de um mês, na Ilha da Luta, Amanda espera lutar de novo no fim de setembro ou em outubro.
Sobre a próxima adversária, a lutadora mineira vislumbra alguns nomes de destaque no peso-palha (até 52.2kg), mas também aponta para duelos no peso-mosca (até 56.7kg), onde fez sua última luta.
– Pedi duas (no peso-palha), a vencedora dessa (entre Marina Rodriguez e Carla Esparza) e a vencedora de Michelle Waterson com a Angela Hill. Se tiver no 57kg alguém ranqueado, também pedi. Tudo depende agora de data que vai aparecer para lutar – afirmou a lutadora em conversa com o Combate.
Carla Esparza venceu Marina Rodriguez por decisão dividida duas semanas após a vitória de Amanda Ribas na Ilha da Luta. A brasileira não quis questionar a decisão dos juízes sobre a derrota da compatriota.
– Assisti e foi um lutão! São duas meninas “guerreiraças”. Muita gente achou que a Marina ganhou, mas sou uma pessoa que não julga a decisão dos árbitros, é muito difícil ser um árbitro. Achei uma luta dura, mas se o UFC quiser me dar (a Esparza) fico muito feliz! Já estou treinando, cheguei aqui em Varginha e já cheguei moendo nos treinos.
Amanda Ribas é atualmente a 12ª colocada no ranking peso-palha. Esparza é a sétima na mesma lista. Waterson, número 8, enfrenta Hill, atual 13ª do ranking, no dia 22 de agosto. Mas o peso-mosca também está na mira. O pai e treinador de Amanda, Marcelo Ribas, chegou a postar nas redes sociais um pedido pelo casamento de luta entre a filha e Cynthia Calvillo, atual número 2 do peso-mosca.
Isso seria um passo gigante na minha carreira. Se o UFC acreditar em mim, vou estar mais que preparada. Entro com todo o meu coração ali, imagina lutar com a número 2 do ranking do 57kg, vou ficar muito feliz!
De volta ao Brasil após atuar na Ilha da Luta em Abu Dhabi, Amanda não sabe se irá aos EUA para fazer parte do camp na American Top Team, como costuma fazer. Hoje ela treina na academia da família em Varginha-MG.
– (Gostaria de lutar no) final de setembro ou outubro seria uma boa (…). (Ida para os EUA) depende de quando o contrato vier e com quem vai ser para decidir tudo direitinho. Lá (na Flórida) parece que tem muito caso de Covid, então estou esperando dar uma amenizada também. Tudo depende do contrato e de quando for ser a luta – concluiu.