Um casal fazendeiro e três funcionários foram assassinados a tiros por criminosos encapuzados na fazenda Vitória, localizada em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho.
Os cinco mortos tinham entre 21 e 73 anos de idade. Duas crianças que estavam na fazenda e a esposa de um funcionário tiveram suas vidas poupadas.
Veja, abaixo, o que se sabe até agora sobre o caso:
O que aconteceu?
Criminosos armados cercaram a fazenda na noite de quarta-feira (13). Segundo a Polícia Civil, os bandidos estavam encapuzados e armados.
Na ocasião, o dono da fazenda foi levado para uma sala separada e foi torturado. Há indícios de que ele teve o coração arrancado com um facão.
Já a esposa dele e os três funcionários foram levados para a varanda da casa, colocados de joelho e executados com tiros na nuca.
Onde foi o ataque?
O massacre aconteceu em uma fazenda localizada a 60 quilômetros da área urbana, no Setor 8, Gleba Corumbiara.
Os corpos das vítimas foram encontrados na quinta-feira (14).
Quem são as vítimas?
Os mortos na chacina foram identificados como Heladio Cândido Senn, 73 anos, dono da fazenda. A esposa dele era Sônia Biavatti, 55 anos.
Já os funcionários mortos a tiros são Oederson Santana, 34 anos, Jhonatan Rocha Borges dos Reis, 21 anos, e Amagildo Severo, de 53 anos.
Quem eram os assassinos?
Ainda não se sabe quem são e quantos suspeitos invadiram a propriedade de Heladio e Sônia.
Segundo a Polícia Militar (PM), barreiras estão sendo feitas na região desde a quinta-feira para tentar identificar e prender os criminosos que mataram as cinco pessoas.
Latrocínio ou crime planejado?
A Polícia Civil tenta descobrir se a execução das cinco pessoas foi um crime planejado ou se o caso é um latrocínio.
Isso porque o veículo do proprietário da fazenda foi roubado, juntamente com outras armas que tinham no local.
2ª chacina na mesma fazenda
Essa foi a segunda chacina no mesmo local em pouco mais de cinco anos. Em 2015, cinco pessoas também foram mortas na fazenda. Na ocasião, um homem foi atingido com um tiro nas costas. Ele fingiu que estava morto, sobreviveu e ajudou à Polícia Civil nas investigações do crime.
Segundo a polícia, o crime teria sido motivado por uma disputa de terras.