Quem era Elisabeth Tenreiro, professora morta a facadas por aluno de escola em SP

Ao todo, quatro professores e dois alunos foram feridos no ataque, realizado por um estudante de 13 anos do 8º ano do ensino fundamental

A professora de ciências Elisabeth Tenreiro, 71, morta na segunda-feira (27) em um ataque na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, era apaixonada pelas filhas e pelos netos.

Também era uma defensora da ciência e passou os últimos meses enfatizando a importância da vacinação em sua página no Facebook.

Na rede social, ela costumava trocar mensagens de carinho com familiares, amigos e ex-alunos. Para os alunos atuais, deixava lembretes como aqueles em que lembrava os itens necessários para a realização das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Também fazia posts bem-humorados sobre química e biologia.

Outra de suas paixões, a escola de samba Pérola Negra, também aparecia com frequência em suas publicações.

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Antes de atuar como professora da rede estadual de ensino, Elizabeth Tenreiro trabalhou por décadas no Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde.

“Saudades de vocês e do Lutz. Amo vocês”, escreveu a uma amiga em junho passado, no Facebook.

O ATAQUE

Ao todo, quatro professores e dois alunos foram feridos no ataque, realizado por um estudante de 13 anos do 8º ano do ensino fundamental. O adolescente foi apreendido.

A professora de ciência Elisabeth Tenreiro, 71, não resistiu aos golpes e morreu pouco depois. As demais vítimas seguem em atendimento em hospitais da região.

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