21 pacientes morreram de Covid dentro das UPAs de Porto Velho desde o começo do ano

Dados divulgados pela Semusa mostram que UPA da Zona Sul foi a que mais teve óbitos de pacientes com Covid, desde janeiro. Prefeitura de Porto Velho pretende ampliar n° de leitos nas unidades municipais.

Ao menos 21 pacientes com coronavírus morreram dentro das UPAs de Porto Velho só nestes primeiros 65 dias do ano. É o que informou a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) nesta quarta-feira (10) à Rede Amazônica.

Desde 1° de janeiro, a UPA da Zona Sul foi a que mais registrou mortes de pacientes com Covid-19: foram 13 óbitos.

Já a UPA da Zona Leste aparece em seguida, com quatro pessoas mortas antes mesmo de serem transferidas para algum hospital.

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Também ocorreram óbitos de pacientes nas policlínicas, sendo três deles na Ana Adelaide e um na unidade José Adelino.

Segundo a Semusa, o demonstrativo de óbitos gerais por Covid-19 ocorridos dentro das unidades da rede municipal de saúde são até o dia 4 de março.

“O quantitativo não representa especificamente óbitos de pessoas que aguardavam leitos de UTI, pois não é possível fazer esta separação”, diz o município.

 

Mesmo não sendo possível fazer a separação de pacientes da Covid que morreram em UPAs enquanto esperavam por leitos de UTI, essa é a causa mais provável. Isso porque os hospitais públicos de Porto Velho enfrentam superlotação há cerca de 40 dias.

Até a noite de terça-feira (9), todas as UTIs públicas do estado estavam 100% lotadas na capital.

Ampliação de leitos no município

 

Segundo a prefeitura, a Rede de Urgência e Emergência de Porto Velho tem, atualmente, 80 leitos para observação e estabilização de paciente.

Porém, o objetivo da prefeitura é ampliar esse quantitativo. “Há previsão de 10 novos leitos na UPA SUL e outros 5 no Centro de Referência da Covid-19 Manoel Amorim de Matos, aguardando contratação de profissionais”, informou a assessoria do poder executivo de Porto Velho.

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