Lenha na Fogueira – 20/02/2021

A brincadeira de boi bumbá começou em Porto Velho, na noite de São João dia 24 de junho de 1920, no Arraial promovido pela Paróquia de Santo Antônio do Madeira.

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O registro oficial do feito, está na edição do Jornal Alto Madeira daquela data, com o seguinte texto:

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“Hoje tem folguedo, na Vila de Santo Antônio, Boi Sete Estrelas faz sua apresentação”. E prossegue, “O Sete Estrela foi criado por alguns rapazes moradores da Vila, para dançar no Arraial que será armado no largo da Igrejinha”.

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Esse é o início da história que o folclorista Silvio Santos vai contar de hoje dia 20, até segunda feira dia 22, na live que será apresentada através da página do Youtube “Conexão Norte” e facebook da responsável pelo Projeto Ana Santos.

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O projeto foi habilitado através do Edital 81/Sejucel-CODEC Lei Federal Nº 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc) Mestres e Mestras da Cultura Popular – Aluízio Batista Guedes com o título: “Silvio Santos o Menestrel dos Menestréis”.

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Lembrando que a live será transmitida a partir das 19 horas deste sábado 20, pela página do Youtube da Conexão Norte dirigida pelo amigo Fabiano Barros e também pela página do facebook da Ana Santos. Assiste e compartilha.

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Outro evento com o apoio da Lei Aldir Blanc será o musical Canta Zezinho. Veja:

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Contemplada no Edital Nº 80/2020/SEJUCEL – CODEC – Lei Federal Nº 14.017/2020 (Lei Aldir Blanc), a Cantadô Produções realizará no mês de abril a mostra musical Canta Zezinho.

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A mostra é baseada na vida e obra de Zezinho Maranhão, será dividida em três apresentações e exibida no canal da Cantadô (YouTube) no mês de abril.

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Não percam a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de um dos mais talentosos e populares cancioneiros de Rondônia.

 

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Zezinho maranhão morou por vários anos no Bexiga. Famoso bairro paulistano, reduto de grandes nomes da cultura popular do país.

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Durante esse período em São Paulo, Zezinho fez teatro na escola Macunaíma e estudou diversos instrumentos. A partir daí começou a misturar a cultura maranhense com a arte urbana.

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Voltando a lembrar que o coronavírus está mais ativo do que nunca em nosso estado, por isso, é preciso não relaxar: Se for sair de casa use máscara, quando voltar lave as mãos com água e sabão, pelo amor de Deus nada de aglomeração, nada de festa, beba bastante água ou qualquer outro liquido que não seja alcoólico.

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Se seguirmos as recomendações da OMS, com certeza estarmos contribuindo para diminuir o número de infectados pelo vírus maldito que provoca a Covid 19, doença letal.

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Não esqueça, conheça a história do Boi Bumbá em Porto Velho a partir das 19 horas, através da página no Youtube Conexão Norte e no Face da Ana Santos.

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Garanto que você vai gostar da produção visual do João Kerds.

Covid mata Tereza Chamma, defensora da cultura e da história da região de Guajará-Mirim

Faleceu nesta sexta-feira 19, internada há vários dias num hospital em Porto Velho, a professora Maria Tereza Merino Chamma, historiadora e presidente da Academia Guajaramirense de Letras, AGL, e grande entusiasta da cultura e da história da região de fronteira com a Bolívia.

Tereza Chamma tinha dois filhos e três netos. Era boliviana de nascimento, mas brasileira por opção, radicada há muitos anos em Guajará-Mirim, onde se destacou nas áreas de Educação, da Cultura Regional e da História guajaramirense, e em alguns períodos residiu fora de Guajará, atuando, sempre na área cultural, em municípios como Nova Mamoré e Alto Paraíso.

Tereza Chamma era detentora de várias homenagens, certamente a maior delas a Ordem do Mérito Marechal Rondon, a maior comenda do Estado, foi fundadora, junto com outros intelectuais da “Pérola do Mamoré” da Academia Guajaramirense de Letras, tendo sido eleita presidente no final do ano passado.

Ela é autora do livro “Guajará-Mirim – a Pérola do Mamoré”, que trata da formação e da estrutura socioeconômica do município, além de outro trabalho ainda inédito, intitulado “Cadernos de Guajará-Mirim”. Além disso, Terreza Chamma foi também entusiasta da pesquisa da região e incentivadora de nove compêndios histórico-culturais do município.

Ainda nesta sexta-feira a Academia Letras de Rondônia publicou a seguinte nota oficial destacando a grande parceria que a presidente da AGL desenvolveu nos vários encontros promovidos mutuamente pelas duas entidades:

ACADEMIA DE LETRAS DE RONDÔNIA – ACLER – NOTA OFICIAL

A Academia de Letras de Rondônia solidariza-se com familiares e membros da Academia Guajaramirense de Letras, pelo falecimento de sua presidente a acadêmica e historiadora Tereza Merino Chamma, ocorrido nesta sexta-feira vítima de covid. A Acler, ao fazer este comunicado entende que o passamento de Tereza Chamma representa um duro golpe à cultura rondoniense e lamenta ainda pela perda de uma grande parceira que as duas Academias desenvolveram em várias oportunidades, pedindo ao Pai que a receba na Glória de Sua Infinita Misericórdia!

Porto Velho, 19 de fevereiro de 2021 – A diretoria e demais membros da ACLER. (Fonte – Lucio Albuquerque)

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