Bolívia voltou a ser Bolívia; Luta contra a moratória da soja; Euma trava diálogo com diversos segmentos

Golpe Militar na Bolívia por procuração fracassa.

Ontem (26), a Bolívia viveu um episódio de ação política clássica na América Latina, uma quartelada de militares sob o comando do general Juan José Zúñiga do Exército boliviano no intuito de derrubar um governo legitimamente eleito pelas urnas. Essa ação política contra o Estado-democrático de direito estava em desuso desde a redemocratização dos países latino-americanos com o fim da Guerra Fria.

Com a tentativa de derrubada do Governo moderado do presidente Luiz Arce, a Bolívia voltou a ser Bolívia. Quais interesses estão por trás dessa quartelada? Primeiramente, Luiz Arce é um economista formado pela Universidade Maior de San Andrés em La Paz e com passagem pelas universidades de Warwick no Reino Unido e Princeton – a quarta mais antiga dos Estados Unidos e teve Albert Einstein como professor.

Por conta da formação e dos autos-estudos que detém, Luiz Arce, o faz um economista respeitado e com uma mentalidade mais internacionalista. O seu propósito, desde quando foi ministro da Economia do ex-presidente Evo Morales (MAS), é de promover mudanças estruturais na Bolívia, inclusive na exploração das riquezas minerais do país, como o lítio.

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A Bolívia é segunda maior reserva desse importante minério na América Latina, que atualmente representa a principal matéria-prima para baterias de celulares e carros elétricos.  Luiz Arce direciona o país para tirar vantagem desse importante mineral com os novos players da energia limpa. Quem está por trás dessa tentativa de golpe? É o momento crucial de escolha da economia boliviana de ingressar nos Brics e nacionalizar suas riquezas minerais para promover o desenvolvimento socioeconômico e o bem-estar social da população boliviana.

Discussão

O presidente boliviano, Luis Arce, foi pessoalmente ao Palácio Quemado – palco do golpe. Ao chegar, o presidente Arce e o general Zúñiga discutiram. Na discussão, os dois gritam e o presidente ordenou que o ex-comandante do Exército desmobilizasse as tropas. Zúñiga não responde e acabou sendo preso por policiais do palácio.

Declaração

Na saída do Palácio de Quemado, o General Zúñiga parou em frente à imprensa e fez uma declaração surpreendente: acusou o presidente Luis Arce de ter orquestrado um autogolpe para ganhar popularidade.

Discussão

O presidente boliviano, Luis Arce, foi pessoalmente ao Palácio Quemado – palco do golpe. Ao chegar, o presidente Arce e o general Zúñiga discutiram. Na discussão, os dois gritam e o presidente ordenou que o ex-comandante do Exército desmobilizasse as tropas. Zúñiga não responde e acabou sendo preso por policiais do palácio.

Declaração

Na saída do Palácio de Quemado, o General Zúñiga parou em frente à imprensa e fez uma declaração surpreendente: acusou o presidente Luis Arce de ter orquestrado um autogolpe para ganhar popularidade.

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