Caminhões carregados com comida, água, medicamentos e combustível começam a entrar na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. A ajuda humanitária chega gradualmente à região do conflito, mas será reforçada durante os quatro dias da trégua entre Israel e os terroristas do Hamas que começou nesta sexta-feira (24), às 2h (horário de Brasília).
O ministro da Defesa de Israel determinou cerco completo de Gaza logo após o ataque terrorista de 7 de outubro que massacrou 1.200 pessoas. O objetivo da medida é enfraquecer a organização terrorista.
Desde então, acordos entre Israel, Egito e autoridades do Hamas determinam o que pode cruzar a fronteira e em que quantidade. A ajuda humanitária que será entregue nos próximos dias deve beneficiar principalmente os hospitais da Faixa de Gaza.
O combustível terá como principal finalidade manter ambulâncias em funcionamento e abastecer geradores de energia. Algumas unidades de saúde precisaram fechar as portas por falta de eletricidade para atender os pacientes.
Segundo Israel, os terroristas do Hamas impedem que civis e organizações humanitárias acessem o combustível já armazenado em taques de Gaza.
O acordo fechado entre os dois lados da guerra contou com a mediação do Catar e prevê a libertação de 50 reféns que foram sequestrados no território israelense e levados para cativeiros subterrâneos do outro lado da fronteira.
O primeiro grupo, composto de 13 mulheres e crianças, será entregue à Cruz Vermelha por volta das 11h (horário de Brasília), conforme informações divulgadas pelo Catar.
Apenas quatro reféns, duas americanas e duas israelenses, foram libertadas pelos terroristas do Hamas desde o começo da guerra. Uma soldado também foi resgatada pelo Exército de Israel durante uma incursão por terra na Faixa de Gaza.