Rússia pede reunião e diz que reforçará defesa antiaérea síria

Imagem fornecida pela Marinha norte-americana mostra lançamento de míssil a partir destroyer americano em ataque a base aérea síria.

A Rússia pediu nesta sexta-feira (7) uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para debater sobre o ataque realizado pelos Estados Unidos nesta quinta-feira (6) contra uma base aérea da Síria. Segundo o Kremlin, o ato constitui “uma ameaça à segurança internacional”.

“Pedimos ao Conselho de Segurança da ONU uma reunião urgente para discutir a situação”, afirma o ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.

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O Exército russo também anunciou nesta sexta que as defesas antiaéreas do exército da Síria devem ser reforçadas. “Com o objetivo de proteger as infraestruturas sírias mais sensíveis, vamos adotar uma série de medidas o mais rápido possível para reforçar e melhorar a eficácia do sistema de defesa antiaérea das Forças Armadas sírias”, declarou o porta-voz do Exército russo, Igor Konachenkov.

O país também suspendeu, segundo o ministério, a coordenação militar que tinha com os Estados Unidos na Síria, acusando Washington de ter planejado o ataque com antecedência.

“A parte russa suspende a vigência do memorando que existe para evitar incidentes e garantir a segurança de voos durante as operações (militares) na Síria, assinado com os EUA”, diz uma declaração lida pela porta-voz Maria Zakharo.

Ela afirma que o ataque dos EUA estava pronto e que, “para qualquer especialista, está claro que a decisão do ataque foi tomada em Washington antes do fato de Idlib (ataque com armas químicas atribuído ao governo sírio), que só foi utilizado como pretexto para uma demonstração de força”.

Em pronunciamento, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que foi um “ataque vital de segurança nacional”, já que classificou como inaceitável a atitude do governo sírio em ferir com gás neurotóxico “homens, mulheres e crianças indefesos”.

“Todos os países civilizados deveriam contribuir para o fim do conflito sírio” e “acabar com o massacre e derramamento de sangue na Síria”. (Com agências internacionais.)
Fonte: Uol

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