Caso Juninho Laçador: Acusada de mandar namorado matar o ex começa a ser julgada em RO

Dois suspeitos de cometer o crime foram condenados em novembro de 2024.

Começou a ser julgada nesta sexta-feira (11), Ana Clara Marquezini, acusada de mandar matar o ex-namorado e campeão de rodeio, Carlos Júnior, mais conhecido como “Juninho Laçador”. O Júri acontece em Vilhena (RO), mesma cidade onde crime ocorreu em 2022.

Uma das testemunhas que depôs durante a manhã foi Carlos Marinho, amigo de Juninho que estava com ele no dia do crime e também foi baleado. Carlos passou mais de 15 dias internado por causa dos ferimentos. Familiares contaram ao g1, que foi “um milagre” ele conseguir sobreviver.

Junior Laçador morreu depois de ser atacado a tiros em RO — Foto: Rede Amazônica

Junior Laçador morreu depois de ser atacado a tiros em RO — Foto: Rede Amazônica

A mãe de Carlos contou que ele estava trabalhando no haras há apenas quatro dias, juntamente com Juninho, quando o crime aconteceu. As duas vítimas estavam dentro do carro, em frente ao haras, quando foram atacadas a tiros. Onze disparos atingiram Juninho, que morreu no local. Carlos foi baleado pelo menos quatro vezes e precisou ser socorrido em estado grave.

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), dez testemunhas foram arroladas, todas de acusação. A previsão é que o julgamento se estenda até meia-noite. O conselho de sentença é formado por 4 mulheres e 3 homens.

Outros condenados

 

Dois suspeitos de cometer o crime foram condenados em novembro de 2024: Kaio Cabral da Silva Pinho, acusado de ser o executor do crime, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão. Já Fellype Gabriel da Silva, foi condenado a 23 anos de prisão. Ambos devem cumprir a pena em regime fechado.

Ana Clara Marquezini é apontada como a mandante. Segundo as provas, a ré queria que Juninho fosse morto por não aceitar o término do relacionamento e o fato de que a vítima estava namorando com outra pessoa.

A ré não foi julgada na mesma época que os outros envolvidos pois, segundo o TJ-RO, o advogado dela apresentou um atestado médico pedindo afastamento das atividades por motivos de saúde.

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