Com visitas limitadas, membros do PCC e do CV pedem “intervenção militar”

Facções que se atacam mutuamente agora se unem por objetivo comum

Em áudio enviado ao Folha do Sul Online na manhã desta quinta-feira, 22, a mulher de um detento que cumpre pena no presídio Cone Sul, em Vilhena, revelou uma situação inusitada: membros das duas facções criminosas que vivem se atacando dentro da unidade se uniram por um objetivo comum.

De acordo com a informante, as visitas no complexo penal foram reduzidas e os apenados não têm mais direito ao banho de sol. As visitas íntimas também não são autorizadas há duas semanas. “Mas é só aqui, nos outros presídios do Estado as visitas acontecem normalmente”.

Alertando para uma possível rebelião no estabelecimento, a mulher disse que, para tentar resolver o problema, os membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV), teriam assinado uma carta conjunta às autoridades de segurança cobrando providências.

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E, também segundo a entrevistada, a revolta dos presos chegou a tal ponto que ambos os grupos criminosos estão se unindo em torno de outro objetivo comum: pedir a volta da “intervenção militar” no presídio.

O argumento é que, com o movimento grevista deflagrado pelos agentes penitenciários, várias atividades que envolvem os presos vêm sendo prejudicadas, em virtude do número menor de funcionários.

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