Será posto em liberdade ainda hoje o servidor da Ciretran de Cerejeiras, Ismael José da Silva, que estava preso desde o mês de abril, acusado de participar da morte e esconder o corpo da namorada, a adolescente Jéssica Hernandes Moreira, 17 anos. Ele e o primo, Diego Parente, chegaram a ser indiciados como autores do crime que chocou o Cone Sul.
Nos últimos dias, depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras registradas no dia do assassinato, provocaram uma reviravolta no caso, indicando que apenas Diego estaria envolvido na morte da garota. Na data fatídica e no horário em que a jovem foi “desovada”, as filmagens mostram que Ismael estava trabalhando.
Segundo declarações de testemunhas ouvidas em juízo, tempos atrás Diego teria agido para separar o casal, mostrando a Jéssica prints de conversas do primo com uma garota. Conforme os depoimentos ele próprio, no entanto, teria tentado chantagear a amante de Ismael, que trabalha num estabelecimento comercial de Cerejeiras.
Ao mandar soltar o acusado, o juiz Jaires Taves Barreto, anotou na decisão que os depoimentos de testemunhas e os laudos periciais não colocam Ismael na cena do crime. Assim, o magistrado o absolveu das acusações, mas “pronunciou” Diego. “Pronúncia”, no linguajar jurídico, é a autorização judicial para que o réu seja levado a júri popular.
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