É unanimidade a nível nacional, a opinião de que atualmente é grande a decepção com os atuais representantes e que não temos muitas opções seguras para depositar nossos votos nas próximas eleições.
No cenário para a eleição presidencial, os grandes nomes vinculados aos grandes partidos já não são mais a preferência do eleitor. Estamos falando de Lula (PT), Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB). Ambos envolvidos em sérios escândalos noticiados a nível nacional e com alta reprovação popular.
A reboque ainda vem Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (PODEMOS), Geraldo Alkimim (PSDB), João Dória (PSDB), José Serra (PSDB) e Marina Silva (REDE), ambos na mesma situação de descrédito e com baixa possibilidade de vencer as eleições.
Como prodígio nessa corrida presidencial, surge Jair Bolsonaro (PSC), o qual vem sendo aclamado pelos eleitores que simpatizam com suas propostas de combate a criminalidade, redução da maioridade penal, abertura parcial do mercado dentre outras propostas feitas sob medida para os ouvidos de seus apoiadores.
Outra corrente, que defende a participação de membros do Poder Judiciário na política, como por exemplo o ex ministro Joaquim Barbosa, vem perdendo espaço e força frente as denúncias de super salários, corrupção e excesso de benefícios e mordomias que de forma silenciosa existem a muito tempo, tanto nas altas cortes como nas esferas estaduais e que não são bem vistos aos olhos da população.
Em Rondônia o cenário não é diferente, a corrida para reeleição entre os Deputados Estaduais que estão em atividade, está um tanto quanto complicada, haja vista a insatisfação e indignação do eleitorado. Lembramos aqui o episódio do AUXILIO ALIMENTAÇÃO que causou grande revolta na população e pegou muito mal pra quem votou a favor.
Dois Deputados Estaduais se destacam com grande possibilidade de reeleição, sendo eles Adelino Follador (DEM) e Aélcio da TV (PP) haja vista seus desempenhos referentes aos projetos apresentados e a economia que tem feito em relação aos gastos públicos.
Além dessas opções, a tendência é que a ALE seja renovada quase que por inteira nas próximas eleições.
Para a Câmara Federal, há quem diga que Marinha Raupp (PMDB) não conseguirá ter êxito, resposta que teremos somente após a abertura das urnas em 2018.
Ainda estão na disputa com chances de reeleição os Deputados Mariana Carvalho (PSDB) e Expedito Neto (PSD), porém com um certo olhar crítico do eleitorado, considerando que ambos ainda não demonstraram representar uma nova política.
Com esse desenho apresentado, vemos que para a Câmara Federal a tendência para as eleições do ano que vem, também é de renovação quase que total.
Para o Senado dois grandes nomes se apresentam de forma expressiva, sendo eles Confúcio Moura (PMDB) e Jesualdo Pires (PSB). A única pergunta que não quer se calar é: como ficará a situação de Valdir Raupp (PMDB)?
Para o Governo do Estado, além da indefinição do PSDB se lança um candidato ou se constrói uma aliança com Ivo Cassol (PP), temos um cenário definido composto por Maurão de Carvalho (PMDB) e Acir Gurgacz (PDT). Ambos com alta animação, porém com baixa aceitação popular.
Ivo Cassol (PP) que está sendo aclamado no interior do Estado, caso consiga registrar sua candidatura, há quem diga que vence no primeiro turno. Uma segunda opção no grupo Cassol é a Jaqueline Cassol (PP), irmã de Ivo, a qual concorreu o Governo em 2014 e com pouca expressividade na época, ainda conseguiu ficar em terceiro lugar.
Atualmente, considerando a ascensão de Jaqueline Cassol (PP) no cenário Estadual, somado a fraca concorrência em relação aos candidatos atuais e o seu perfil semelhante ao de seu irmão Ivo Cassol (PP), as chances de Jaqueline ir pro segundo turno, caso venha a ser candidata, é quase certa.
Caso Ivo Cassol (PP) seja o candidato a Governo, fica a disposição de Jaqueline Cassol (PP) o caminho para o senado, o que representaria um grande problema aos pretensos candidatos a vaga.
De toda forma, o cenário não está confortável para os demais candidatos e tudo indica que o próximo Governo será ocupado pelo grupo Cassol.
Em termos gerais, a tendência é de renovação para as próximas eleições, haja vista que a nova política até o momento só está no papel.

















