A Bancada Federal de Rondônia se reuniu na tarde desta segunda-feira, 05 de abril, com o Ministro da saúde Marcelo Queiroga, para cobrar do ministério o envio de mais vacinas para Rondônia.
A reunião contou com a presença dos deputados federais Lucio Mosquini, Léo Morais, Expedito Netto, Mariana Carvalho, Jaqueline Cassol, Silvia Cristina, Dr. Mauro Nazif, Coronel Chrisóstomo, e também os três senadores de Rondônia, Confúcio Moura, Marcos Rogério e Acir Gurcazs.
Em um posicionamento duro, o coordenador da Bancada Federal, Deputado Federal Lucio Mosquini junto com os demais parlamentares fizeram duras cobranças ao Ministro da Saúde, sobre o envio de doses de vacinas do grupo prioritário considerando que hoje Rondônia está em defasagem.
O Coordenador da Bancada informou que Rondônia possui 617.700 pessoas que são do grupo prioritário, e só recebeu até o último dia 30/03, apenas 213.800 doses, ou seja cerca de 35% de tudo que deveria receber.
Quando comparado com os outros estados do Brasil, até o período do dia 30/03 Rondônia se encontra muito defasado, por exemplo o Amapá que possui 117.889 pessoas do grupo de risco já recebeu 102.350 doses.
O deputado federal Lucio Mosquini ressaltou que a recomposição do número de doses de vacinas para Rondônia deverá ser feito imediatamente.
A Bancada Federal em comum entendimento com o Ministério, deu um prazo de 48 horas para que seja feito a reposição da defasagem das vacinas.
Segundo o Ministério os números sofreram adequações de acordo com índice do IBGE e também do surgimento de novos grupos prioritários após a elaboração do PNI – Plano Nacional de Imunização.
Ao final da reunião o Ministro Marcelo Queiroga disse que em 48 horas irá responder se de fato existe defasagem no envio de vacinas para Rondônia.
A Bancada Federal cobrou ainda mais médicos para Rondônia, a contratação de médicos brasileiros formados no exterior, mais leitos de UTI, e a continuidade do suprimento de oxigênio para os municípios de Rondônia.
Mosquini disse que a Bancada Federal espera ter seu pleito atendido em 48 horas. Hoje o Estado possuí uma defasagem de mais de cem mil doses a ser enviado pelo ministério.