Bombeiros e Defesa Civil encerram buscas por dois homens que sumiram perto do rio Jaci

Vítimas desapareceram há uma semana quando transportavam melancias entre os rios Madeira e Jaci. Corpo de Bombeiros suspendeu resgate às 16h30 desta terça-feira (20).

Vítimas sumiram entre os rios Madeira e Jaci na última terça-feira (13). — Foto: Jonatas Boni

A procura por Raimundo Pereira da Silva, de 57 anos, e Ricardo Pires Araújo, de 34 anos, que sumiram enquanto transportavam melancias que tinham acabado de colher do rio Madeira ao rio Jaci, foram encerradas pela Defesa Civil nesta terça-feira (20).

A informação foi confirmada pelo coordenador do órgão, Marcelo Santos. Até a última segunda-feira (19), o resgate era fluvial – ronda de barco. O Corpo de Bombeiros também suspendeu as buscas por volta das 16h30 desta terça.

Segundo Marcelos Santos, o motivo do encerramento foi pela quantidade de dias de buscas. “Já se passaram mais de seis dias e foram encontrados vestígios no local onde o naufrágio aconteceu, menos as vítimas. Uma camiseta foi achada no fundo do rio, o que indica que não há mais chances de encontrar corpo”, explicou.

Além da blusa, equipes da Defesa Civil encontraram o barco, as melancias, uma rede dentro da canoa e outra também no fundo do rio.

Marcelo acredita que ambos morreram afogados, um tentando salvar o outro. “O Ricardo não sabia nadar. Já o Raimundo sim. Acreditamos que eles tenham se afogado”, complementou.

A assessoria do Corpo de Bombeiros confirmou ter suspendido as buscas fluviais por volta das 16h30 desta terça-feira.

Agente penitenciário ainda desaparecido

As buscas pelo agente penitenciário Marcos Paulo de Lima Marques, de 28 anos, que desapareceu na última quinta-feira (15) no rio Madeira após uma pescaria com um amigo, continuam de forma fluvial tanto pela Defesa Civil quanto pelo Corpo de Bombeiros. O resgate entra no sexto dia nesta terça-feira (20).

De acordo com um amigo do diretor administrativo da Colônia Agrícola Penal de Porto Velho, a vítima pescava na comunidade de Cujubinzinho, no Baixo Madeira, quando teria ocorrido o acidente.

Ainda segundo a testemunha, o anzol de Marcos Paulo ficou preso e, com isso, o agente mergulhou para tentar remover. Depois disso, não apareceu mais.

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