Em continuidade aos trabalhos investigativos resultantes da Operação Hórus, foi identificado Wellington Silva Nascimento, vulgo “Neném”, nesta terça (10), através de levantamentos e diligências realizados pela equipe da 2ª DP. Wellington utilizava sua conveniência identificada como “Tô no Trabalho”, situada na Avenida Mamoré, estrategicamente próxima à faculdade Uniron, como ponto de comercialização de entorpecentes.
Foram realizadas diversas diligências com o objetivo de encontrar o local de armazenamento dos entorpecentes, uma vez que, no curso das investigações, verificou-se que o Wellington utilizava outro local para “endolar” as drogas. Assim, foi identificado um apartamento situado na Rua Rui Barbosa, bairro Planalto, em Porto Velho, onde o investigado preparava a droga e, posteriormente, a comercializava na referida conveniência.
Após dias monitorando os locais em virtude das informações indicarem que o investigado já estava de posse dos entorpecentes, a equipe da 2ª DP, com o apoio de policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, logrou êxito em localizar e apreender o material ilícito.
No local, os policiais foram recebidos pelo proprietário da vila de apartamentos e, ao indagarem quem seria o locatário do apartamento supra mencionado, este informou que seria Wellington, que o alugou há alguns meses. O proprietário da vila prontamente acompanhou as buscas no apartamento, e logo foram encontrados aproximadamente 6,3 kg de entorpecente do tipo OXI e aproximadamente 3,5 kg do tipo cocaína, além de outros insumos e utensílios para preparação, como barrilha e vasilhames com resquícios de entorpecentes.
Vale ressaltar que o apartamento era utilizado apenas para armazenamento das drogas, de modo que no local não havia nenhuma mobília indicando moradia habitual, corroborando que o investigado costumava dormir na própria conveniência. Entretanto, ao chegarem ao local, os agentes não lograram êxito em localizá-lo. Estes monitoraram a conveniência e, por volta das 8h, perceberam a aproximação de uma mulher que, ao ser abordada, se identificou como funcionária de Wellington e acabou acompanhando as buscas por demais entorpecentes na conveniência, apesar de nada ilícito ter sido encontrado.