Um projeto aprovado na noite desta segunda-feira (15/7), pela Câmara Municipal, o de nº 3.914/2019, de autoria do poder executivo, permite à Prefeitura de Porto Velho realizar obras de drenagem e asfaltamento de ruas, em diversos bairros, com mais agilidade, especialmente nas vias onde o sistema de escoamento das águas pluviais já está pronto.
O prefeito Hildon Chaves explicou que, com a aprovação do projeto, o Município está autorizado a contrair empréstimo de R$ 75 milhões junto à Caixa Econômica Federal para que sejam aplicados em obras, as quais serão executadas de forma direta, ou seja, pela própria prefeitura.
“A aplicação desse recurso será prioritariamente em drenagem, asfalto, recapeamento ruas, construção de meio-fio e sarjeta, tudo aquilo que a nossa cidade de Porto Velho é muito carente. Como vai ser por execução direta, nós mesmos vamos realizar esses serviços e acreditamos que serão asfaltados mais de 120 quilômetros de ruas, já que esse dinheiro vai ser para a compra dos insumos para fazer o asfalto, que nós mesmos vamos aplicar com o nosso maquinário. Será um grande benefício para a população, uma outra vida”, declarou Hildon Chaves.
Reunião
Momentos antes do início da sessão, o prefeito e o secretário de Obras e Pavimentações, Diego Lage, se reuniram com todos os vereadores e representante do Ministério Público Estadual (MP/RO), na presidência da Câmara, para tirar todas as dúvidas. Na ocasião, foi explicado, inclusive, que não há necessidade de projeto básico para contrair o empréstimo, e que já existem 26 km de vias com drenagem, aguardando somente a preparação de base para aplicar o asfalto.
Da tribuna, o líder do prefeito no parlamento municipal, vereador Alan Queiroz, defendeu a aprovação do projeto. “Essa contratação direta vai gerar uma economia de R$ 1,5 milhão. A prefeitura compra os insumos para o asfalto e ela mesma executa as obras. Com isso, a economia será em torno de 40%. Essa é uma forma de recuperarmos o tempo perdido por outras gestões e levarmos benefício para a população”, afirmou.
Ao final da votação, também acompanhada de perto pelo adjunto da Secretaria Geral de Governo (SGG), Devanildon Santana, o projeto foi aprovado em primeira votação por 16 votos a 5. Na segunda votação, foram 15 votos favoráveis, 5 contrários e 1 ausência de plenário.