A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Parceria Público-Privada (PPP) com a empresa EcoRondônia, também já iniciou o recolhimento dos resíduos produzidos nas unidades de saúde do município, também conhecido como ‘lixo hospitalar’. Esse material precisa de manuseio, transporte e destinação diferenciada, para evitar contaminação ao meio ambiente e às pessoas.
“Estima-se que serão coletadas cerca de 11 mil toneladas (mês) de resíduos domiciliares no município sede e nos distritos, além de nove toneladas provenientes da área da saúde, com atendimento a 54 estabelecimentos”, explicou Cleberson Pacheco, titular da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb).
Uma das primeiras a receber o serviço de coleta diferenciado e ambientalmente correto foi a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do distrito de Jaci-Paraná, que fica a 90 quilômetros da capital de Rondônia, sentido Acre.
Esse mesmo atendimento, apenas com logística diferente, pela primeira vez também contempla as unidades de saúde localizadas nas sedes dos distritos e comunidades ribeirinhas ao longo do baixo Madeira e em Demarcação, no rio Machado.
“O diferencial é que nas regiões ribeirinhas o recolhimento tanto dos resíduos domésticos quanto hospitalares é feito por voadeiras equipadas com reservatórios apropriados para armazenar o material coletado, que em seguida é transferido para as balsas, as quais fazem o transbordo para caminhões no distrito de São Carlos, para que tenha a sua destinação ambientalmente correta”, comentou Pacheco.
Nas regiões ribeirinhas a coleta é feito por voadeiras equipadas com reservatórios apropriados
A nova estrutura também permite que os serviços sejam ampliados e executados com mais eficiência e celeridade na região do alto Madeira. Cleberson Pacheco informa que, a exemplo do baixo Madeira, será implantada uma estação de transbordo para facilitar o transporte eficiente dos resíduos coletados, tanto os domésticos quanto das unidades de saúde do município.
OUTRAS AÇÕES
Um Centro de Controle Operacional será implantado pela concessionária com objetivo de monitorar e gerenciar todas as operações de coleta e tratamento; um moderno Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos (CTTR) que, além de um aterro sanitário ambientalmente responsável, inclui uma usina de compostagem para a transformação de resíduos orgânicos.
Parte desse valor investido foi utilizado na aquisição de equipamentos e veículos
O tratamento de resíduos descartados da área de saúde e uma unidade de triagem de objetos sólidos são outros benefícios estipulados no contrato de PPP com a Prefeitura de Porto Velho, para que não haja a menor possibilidade de contaminação pelo “lixo hospitalar”. A empresa ainda vai reordenar as áreas de disposição do aterro do Jirau e da lixeira de Vila Princesa.
Para que o trabalho seja eficiente e a empresa cumpra com os requisitos da legislação ambiental brasileira, será investido R$ 180 milhões no município. Parte desse valor foi utilizado na aquisição de equipamentos e veículos.
UNIDADES DE SAÚDE
Entre as unidades de saúde contempladas pela coleta e destinação correta dos resíduos, estão 34 da capital Porto Velho, dez do alto Madeira e outras dez da região do baixo Madeira e distrito de Demarcação, no rio Machado. Clique aqui e confira a lista completa.