As empresas estatais da China intensificaram seus esforços em pesquisa e desenvolvimento com a criação de quase 100 novos centros de investigação industrial, parte de um programa governamental iniciado em 2022 para impulsionar avanços tecnológicos em setores estratégicos.
O programa faz parte de um movimento maior de Pequim para resistir às restrições tecnológicas impostas pelos Estados Unidos. Nos últimos anos, Washington intensificou medidas para limitar o acesso da China a tecnologias de ponta, especialmente nos setores de inteligência artificial, semicondutores e redes 6G.
A China, por sua vez, vem avançando em diversas frentes. Um dos exemplos mais recentes é a plataforma de IA DeepSeek, que surgiu como concorrente direta da OpenAI, criadora do ChatGPT. Além disso, o país se destaca no desenvolvimento de robôs humanoides, projetados para operar em ambientes domésticos e hospitalares.
O setor de veículos elétricos também coloca a China na vanguarda da inovação. Marcas como BYD, Xpeng e NIO ameaçam o domínio de montadoras tradicionais da Alemanha, Japão e Estados Unidos. No setor ferroviário, o país lançou o CR450, protótipo do trem comercial mais rápido do mundo, capaz de atingir 400 km/h.
Outras inovações incluem:
Exploração espacial: A sonda Chang’e-6 realizou a primeira coleta de amostras do lado mais distante da Lua.
Mineração submarina: Um veículo de extração em águas profundas completou seus primeiros testes bem-sucedidos.