Homem é preso em bairro nobre de SP por suspeita de abusar da filha adotiva e engravidá-la

Ele disse à polícia que cometeu os abusos em razão da 'ausência sexual' da esposa; denúncia será levada ao Ministério Público

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta segunda-feira (20), um homem acusado de abusar da filha adotiva por quatro anos e engravidá-la, no bairro Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste da capital paulista. A polícia cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito na empresa onde ele trabalhava.

De acordo com a delegada Francini Ibrahin, responsável pelo caso, a filha havia começado a namorar um garoto da sua escola. Alguns meses depois, ela descobriu que estava grávida e contou à mãe que o namorado era o pai. A mãe, filha e o pai moravam no bairro Jardim Gabriel, em Jandira, na região metropolitana de São Paulo.

A mãe percebeu que a data do início do namoro e da descoberta da gravidez não coincidiam. Então, pediu à filha que fizesse um teste de DNA, que comprovou que o namorado não seria então o pai.

Somente após o nascimento do bebê, quando a mãe e a filha foram registrar o nome da criança no cartório, é que a vítima falou sobre os abusos por parte do pai adotivo.

A mãe da vítima, que é enfermeira, precisou ser socorrida pelo Samu e foi levada ao hospital em que trabalha. Na unidade, ela relatou à sua superiora o caso. O Conselho Tutelar e a Polícia Militar foram acionados, e o registro do caso se deu na Delegacia da Mulher de Itapevi, em 8 de fevereiro.

Após o registro da ocorrência, a mulher expulsou de casa o marido, que permaneceu foragido.

Iniciadas as investigações, a delegada solicitou que fosse expedido o mandado de prisão preventiva, aceito pela Justiça no dia 3 de março e cumprido nesta segunda-feira.

Também de acordo com a Polícia Civil, o suspeito diz que cometeu os abusos em razão da “ausência sexual” da esposa e enviou áudios para ela em que pede perdão.

O homem foi levado à DDM de Itapevi, onde o caso está sendo investigado como estupro de vulnerável.

A denúncia será levada ao Ministério Público, e o criminoso deverá sofrer uma ação penal.

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