Mãe mandava filha de 5 anos perdoar padrasto pelos estupros

A garota era estuprada pelo padrasto desde os 5 anos e era obrigada pela mãe a perdoá-lo

Um homem de 39 anos foi preso e apresentado na manhã desta sexta-feira (20), durante coletiva de imprensa, na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Ele estava sendo investigado há seis meses por estuprar a própria enteada, atualmente com 16 anos.

O homem foi preso na manhã de quinta-feira (19), por volta das 8h, na comunidade Parque São Pedro, no bairro Tarumã, na Zona Oeste da capital de Manaus, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável.

A ordem judicial foi expedida no dia 13 de setembro deste ano, pela juíza Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, da 1ª Vara Especializada em Crimes contra Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, a vítima era abusada sexualmente pelo padrasto desde os 5 anos de idade. Em depoimento, a adolescente afirmou que a mãe sabia dos estupros e era obrigada a perdoar o padrasto.

“Esse homem já tem uma condenação por estupro de vulnerável e estava na condição de cumprir a pena no semiaberto. É um abuso crônico conhecido pela mãe da vítima, que se omitia e se posicionava a favor do companheiro. A mãe nega os estupros e, que havia pedido para a filha perdoar o padrasto. Por conta disso, ela deve responder pelo crime de omissão”, explicou.

Os abusos aconteceram na casa da família, no bairro Lago Azul, na Zona Norte da capital e, chegou ao conhecimento da Depca após denúncias de membros da família. O padrasto aproveitava da ausência da companheira para estuprar a enteada.

Por conta dos abusos sexuais sofridos, a adolescente tentou cometer suicídio. A vítima está recebendo acompanhamento psicológico na Depca.

O homem foi indiciado por estupro de vulnerável. Ao término dos procedimentos cabíveis, ele ficará preso no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), no quilômetro 8 da rodovia federal BR-174, onde aguardará à decisão da Justiça.

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