Marta Carrera Huertos foi condenada a uma pena de 13 anos de prisão, por ter matado Pilar Moreno, mulher que foi eleita como síndica de condomínio em Carabanchel, Espanha.
A suspeita, segundo relata o Ministério Público espanhol, deslocou-se a casa de Pilar em 27 de fevereiro de 2023 com uma mala. Fez já com o propósito de a matar.
Depois de cometer o crime, colocou o corpo da idosa na mala, e carregou-a para o porta-mala do seu carro. Levou-o até Toledo, onde já tinha vivido, e onde a sua família tinha um terreno que servia de lixeira. Aí, regou o corpo da vítima com com gasolina e ateou-lhe fogo.
Sabe-se que no dia do crime, Pilar e Marta tinham combinado ir ao banco para colocar as contas em dia.
Quem deu o alerta para o desaparecimento de Pilar foi um sobrinho, que após não conseguir contactar ela, achou estranho ver as luzes do seu apartamento acesas e que os seus bens – carteira e celular – estivessem dentro do imóvel. Ele recorreu às redes sociais para pedir ajuda para localizá-la.
Marta foi presa em março desse mesmo ano, quando o corpo de Pilar foi encontrado. Foi desde o início a principal suspeita do desaparecimento não só pelas dívidas mas por se saber que o terreno onde o corpo fora encontrado pertencia à sua família.
O seu julgamento começa hoje, em Madrid.