Francisco falou sobre a urgência de uma “diplomacia da cultura”, alimentada “pelo encontro e pela colaboração entre investigadores de todas as culturas e religiões e pelo diálogo entre a Igreja e o mundo, sempre respeitoso da verdade”.
Convidando-os a continuar o trabalho de pesquisa histórica para “abrir horizontes de diálogo”, o Papa alertou para a necessidade de uma escuta “livre de toda ideologia”.
“Porque as ideologias matam”, disse, e dirigindo-se aos membros do Comité de Ciências Históricas acrescentou: “Ao encontrar e colaborar com investigadores de todas as culturas e religiões, podem oferecer uma contribuição específica ao diálogo entre a Igreja e o mundo contemporâneo”.
Francisco referiu que a Igreja “não pertence a nenhuma cultura particular, mas deseja vivificar o coração de cada cultura com o testemunho manso e corajoso do Evangelho, para construir juntos a civilização do encontro”.
Por fim, o Papa acrescentou que a Igreja se opõe “à incivilidade do confronto”, alimentada pelas “tentações da autorreferencialidade individualista” e pela “afirmação ideológica do próprio ponto de vista”.