Um grande perímetro de segurança foi feito em torno do consulado da República Islâmica do Irã em Paris, ao meio-dia de sexta-feira (19/4, horário local). Os policiais conseguiram prender o suspeito.
As autoridades francesas afirmaram que ele não tinha dispositivos explosivos.
Segundo uma fonte policial do Le Parisien, uma testemunha relatou que um homem apareceu no consulado iraniano por volta das 11h. “Depois, ele tirou o casaco e revelou uma granada ou um colete explosivo.” O jornal francês noticia ainda que o suspeito colocou bandeiras no chão do consulado e alegou que queria vingar a morte do irmão.
Os serviços de segurança foram alertados para a presença de uma pessoa suspeita de portar um dispositivo explosivo. A polícia de Paris e a Brigada de Intervenção protegeram a área.
De acordo com a operadora de transporte público parisiense, RATP, a linha 6 do metrô foi fechada em várias paradas na região.
Antes de caso em consulado, ataque de Israel ao Irã
Por enquanto, não há plano para retaliar o suposto ataque de Israel ao Irã, afirmou um alto funcionário do país. Na madrugada desta sexta-feira (19/4), a mídia iraniana apontou que explosões foram registradas na cidade de Isfahan, que abriga centrais nucleares, mas não há registro de danos significativos.
A ação ocorre dias após ataque do Irã a Israel, com drones e mísseis.
“A origem estrangeira do incidente não foi confirmada. Não recebemos nenhum ataque externo e a discussão inclina-se mais para a infiltração do que para o ataque”, disse o responsável iraniano sob condição de anonimato à agência Reuters.
A mesma agência de notícias afirmou que um analista iraniano disse à TV estatal do país que os minidrones abatidos pelas defesas aéreas em Isfahan foram pilotados por “infiltrados de dentro do Irã”.
A agência estatal de notícias do Irã também registrou explosões perto da cidade de Natanz, outra região onde há instalações nucleares do país.