Bolsonaro deve enviar Força Nacional a Rondônia contra “Camponeses Pobres”

Bolsonaro deve atender pedido do governador e enviar a Força Nacional de Segurança Pública para atuar no estado de RO

Cerimônia de inauguração da sede do Batalhão Escola de Pronto Emprego (BEPE) da Força Nacional, como parte das comemorações do XIV aniversário de criação da Força Nacional.

Procurado na semana passada pelo governador de Rondônia, Marcos Rocha (PSL), Jair Bolsonaro deve atender ao pedido do aliado e enviar a Força Nacional de Segurança Pública para atuar no estado contra a Liga dos Camponeses Pobres, movimento classificado como “terrorista” pelo presidente em um discurso para pecuaristas no fim de semana.

Quem está por dentro das tratativas diz que a autorização de Bolsonaro é apenas uma questão de tempo. O Ministério da Justiça, responsável pela corporação, já estuda onde montar uma base no estado. Bolsonaro, aliás, viaja nesta sexta para inaugurar uma ponte entre Rondônia e o Acre.

Rocha viajou até Brasília e, antes de falar com Bolsonaro na quinta-feira, se reuniu com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e com o secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia. E deixou uma forte impressão. “Esses caras estão aterrorizando o estado de Rondônia. São invasões de propriedade, e toda invasão é crime, mas uma é uma situação extremamente grave, porque saem destruindo tudo, queimando casa, benfeitorias, currais, armazéns, banca de inseminação artificial, espancando funcionários da fazenda”, afirmou Nabhan ao Radar.

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Nas palavras do secretário, o grupo — que surgiu em 1995 após o Massacre de Corumbiara, em dissidência ao MST — atua dentro da selva e tem seu modus operandi idêntico aos das Farc, da Colômbia.

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