Com 16,71 metros, rio Madeira se mantém estável, mas perto da cota de inundação

Prevenindo os impactos, a Defesa Civil vem atuando como se o rio já estivesse em alerta

O rio Madeira registrou, na manhã desta segunda-feira (7), o nível de 16,71 metros, indicando estabilidade em seu volume de água durante o final de semana, porém, se mantendo em uma altura capaz de trazer severos prejuízos às comunidades, que já vem sendo afetadas desde que o rio chegou à marca dos 16 metros, no último mês de março.

Durante o final de semana, o rio chegou a atingir a marca dos 16,76 metros, mas recuou e permanece fora da cota de inudação, que é de 17 metros. As ações de mitigação dos impactos da cheia seguem sendo executadas pela Sala de Situação montada pela Prefeitura de Porto Velho.

Conforme o coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcos Berti, um trabalho de contenção dos impactos vem sendo realizado desde que as águas do Madeira chegaram à primeira comunidade no início deste ano.

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Dados do nível do rio Madeira são repassados pela Sala de Situação por meio de informações conjuntas

“Não ficamos esperando que o rio Madeira atinja a cota dos 17 metros para darmos início ao trabalho emergencial desenvolvido pela Defesa Civil. Essa iniciativa tem sido crucial na mitigação dos impactos e na solução dos problemas que se apresentam a cada dia em nossas ações dentro das comunidades que tiveram suas casas tomadas pela água”, afirmou Marcos Berti.

Vale destacar que a recomendação é de que os cidadãos que moram em regiões tomadas pelas águas do rio Madeira evitem passar por áreas alagadas para evitar o ataque de animais peçonhentos e até mesmo jacarés, que por conta da movimentação atípica do rio acabam invadindo o espaço das comunidades.

Também é recomendado pelas autoridades que os moradores ribeirinhos evitem o consumo direto da água do rio durante esse período mais intenso de cheia, por conta da contaminação, sendo necessário o consumo de água fervida ou mineral.

Os dados do nível do rio Madeira são repassados pela Sala de Situação por meio de informações conjuntas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

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