Objetivo é evitar que asfalto novo seja danificado com as obras de água e esgoto
Um grupo de trabalho será criado para tratar da conciliação do programa de pavimentação do município com as obras de expansão da rede de água da Caerd. A decisão foi tomada em reunião ocorrida nesta sexta-feira (30), na qual estiveram o prefeito de Porto Velho, dr Hildon Chaves, o subsecretário Tiago Beber, de Obras e Pavimentação (Suop), o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Emerson Castro e a presidente da Caerd, Iacira Azamor.
O objetivo da unificação na execução das obras é evitar o que aconteceu na avenida Jatuarana, no bairro Lagoa, onde a prefeitura realiza serviço de pavimentação. Durante vistoria realizada na última quarta-feira (28) o próprio prefeito constatou a presença de operários no local cortando o asfalto colocado recentemente na via, para que seja implantada a rede de água no bairro.
“Queremos unificar nossos cronogramas de obras para que fatos como esse não ocorra mais. O que pretendemos é fazer que a prefeitura entre sempre após a Caerd concluir o trabalho em determinada via. Quando a Caerd sair, entra os trabalhadores da prefeitura com os serviços de drenagem, meio-fio, sarjeta e asfalto. Assim não se joga trabalho fora”, explicou o prefeito dr Hildon Chaves.
Com a conciliação dos dois cronogramas, afirma o prefeito, é possível otimizar a aplicação do recurso do contribuinte evitando o desperdício. Outra vantagem, é que não há a necessidade de se refazer o trabalho feito anteriormente, porque a execução da obra passa a ser feita sempre em sequência com o município sempre completando o trabalho com a obra de pavimentação.
A preocupação do prefeito é com o comprometimento do programa de pavimentação do município. Só este ano, a previsão é de que sejam pavimentados pelo menos 100 quilômetros de ruas em 65 vias de 17 bairros da cidade. E até o final de seu mandato, em 2020, a meta do prefeito é reduzir para pouco mais o deficit de asfalto de Porto Velho que hoje é de 470 quilômetros. A intenção é asfaltar pelo menos 300 quilômetros de rua.
Emerson Castro observou que o governador Confúcio Moura compartilha da mesma preocupação, vez que não se faz obras de saneamento e de implantação de rede de água sem perfuração de ruas. Por outro lado, há a necessidade de se melhorar o índice de saneamento na capital do Estado, o que torna tanto a obra de saneamento como a de água em uma necessidade para diminuir a demanda.
“O governador entende perfeitamente isso e, uma vez que cavar ruas é inevitável, então a solução para esse impasse é planejar essas obras para que o trabalho seja realizada conjuntamente. Assim se evita que a prefeitura faça o asfalto e essa pavimentação seja danificada por causa da obra de água e esgoto. A ideia é fazer tudo junto, trabalhar em convergência”, disse o chefe da Casa Civil.
Fonte: Assessoria