Polícia indiciou 21 jovens por envolvimento na tortura e morte por decapitação de rival em Porto Velho

O Juízo ainda não denunciou os acusados que poderão ser levados a julgamento pelo júri popular

A Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida indiciou 21 pessoas acusadas de envolvimento na agressão, tortura e morte por decapitação de um jovem de 18 anos no Residencial Morar Melhor, em junho do ano passado, em Porto Velho.

De início, a Polícia Civil, através da Operação “Louva-a-deus”, prendeu dez pessoas, mas à medida em que os depoimentos dos acusados aconteciam, chegou-se ao nome de outras onze pessoas no crime, que hoje está nas mãos da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

O Juízo ainda não denunciou os acusados que poderão ser levados a julgamento pelo júri popular. Porém é quase certo de que eles sejam responsabilizados pelo crime, pois são grandes as evidências de seus envolvimentos na trama.

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Segundo a denúncia, os acusados pertencem a uma organização criminosa, bem como a vítima, identificada como R.H.S, de 18 anos,  morador do Residencial Orgulho do Madeira. Todos os acusados estão presos preventivamente.

Uma das denunciadas, atraiu a vítima para o encontro amoroso. Uma das acusadas é irmã de um outro suposto faccionado assassinado com a participação da vítima. Logo, a morte de R.H.S também teve conotação de vingança.

Após chegar ao Residencial em um Uber, ele foi surpreendido pelos algozes, e levado   para o matagal, onde foi torturado, morto a tiros, e depois decapitado. A cena dantesca foi filmada.

As imagens chegaram às mãos da Polícia após a prisão dos acusados e apreensão de seus  celulares. Além de homicídio triplamente qualificado, a maioria dos acusados responderão por associação à organização criminosa.