Policial civil é preso após ameaçar pessoas em lanchonete e atirar

De acordo com o boletim de ocorrência, o policial embriagado chegou na lanchonete em um táxi e pediu para o taxista ir até o balcão solicitar dois sanduíches para ele

Um policial civil de 35 anos armado com uma pistola calibre . 40 foi preso na madrugada desta segunda-feira (24) após ameaçar pessoas em frente a uma lanchonete e efetuar disparo em via pública. O crime aconteceu na Avenida Calama, bairro São João Bosco, região Central de Porto Velho (RO). Ele foi preso dentro do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Rondônia (Sinsepol).

De acordo com o boletim de ocorrência, o policial embriagado chegou na lanchonete em um táxi e pediu para o taxista ir até o balcão solicitar dois sanduíches para ele. Quando o lanche ficou pronto, o taxista teria dito para o gerente do estabelecimento ir até o carro passar o valor para o policial, pois estava com medo por ele estar muito alterado.

Ao se aproximar, o gerente já foi surpreendido pelo policial com a pistola na mão mandando a vítima se ajoelhar no chão, ordem não obedecida. “Você e o taxista estão armando alguma para mim”, dizia o suspeito.

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Após isso, o policial se sentou em uma cadeira e comeu o lanche. Porém, com a arma, ele também ameaçou outros clientes do estabelecimento, mandando todos ficarem em um só lugar.

Depois disso, um casal chegou em um carro para lanchar e o suspeito apontando a arma para a cabeça do homem teria dito: “Me leva ou dá a chave do carro, que sou policial“. O homem explicou que a dona do veículo era a esposa dele, que inclusive estava dirigindo. A mulher logo também foi ameaçada pelo policial.

Quando percebeu que a PM tinha sido acionada, o policial saiu correndo e efetuou um disparo aleatoriamente.

Uma equipe da Polícia Militar flagrou o suspeito correndo pela Avenida Calama e deu voz de parada, porém, ele apontou a arma para o militares e não obedeceu. O policial então entrou no prédio do Sinsepol e recusava a se entregar. Várias equipes da PM fizeram o cerco no local e em seguida um colega do suspeito saiu do sindicato afirmando ser policial civil e que o ora procurado pela PM também era.

Ele apresentou a arma do suspeito para os militares e o delegado de plantão na Central de Flagrantes foi até o endereço para conduzir o policial preso até a delegacia.